Assinalámos no dia 27 de outubro, o dia das bibliotecas escolares, com a visita dos alunos do 5º
ano. Com a ajuda do guia do utilizador, estes circularam pelos diferentes espaços da biblioteca a fim de conhecer as
suas valências.
No final da visita, todos requisitaram um livro que irão
apresentar na aula.
Prometeram-nos que voltariam para nos contar a
história.
Comemora-se na
tua biblioteca o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Podes consultar as
listas de obras que aqui se encontram e constam do Plano Nacional de Leitura e
Plano Regional Açores.
O Dia Europeu das Línguas comemora-se a 26
de setembro por iniciativa do Conselho da Europa, sediado em Estrasburgo e tem
vindo a ser celebrado, todos os anos desde 2001.
Por toda a Europa, 800 milhões de
Europeus dos 47 estados-membros do Conselho da Europa são encorajados a
aprender mais línguas, em qualquer idade, dentro e fora da escola.
A nossa biblioteca escolar, em
parceria com o Departamento de Línguas organizou uma série de atividades para toda
a comunidade escolar: exposições, jogos de descoberta da Europa, filmes, hora do conto (em português, inglês,
francês e alemão) e visualização de curtas-metragens alertando para a
importância das línguas.
Esta iniciativa teve uma ótima
adesão por parte de toda comunidade escolar.
Estamos
na reta final deste ano letivo, o trabalho é mais que muito para alunos,
funcionários e professores. Aliás, toda a comunidade educativa vive esta
multiplicidade de sentimentos: ansiedade, cansaço e o desejo ardente de que
venham as férias, capazes de repor toda a energia física e mental que parece
escassear.
Todavia,
e já a pensar nas férias, fica aqui a sugestão de uma agradável leitura dos
livros de Regina Tristão da Cunha, uma terceirense que nos tem brindado com a
coletânea “Férias nos Açores”, e que está incluída no Plano Nacional de
Leitura. Podes dar um salto a todas as ilhas e saber um pouco mais não só
acerca da tua terra natal como também aprender sempre mais sobre as outras
ilhas, quiçá até antes de as visitares in
loco, sejas açoriano ou não!
Há quem considere o simples ato de ler algo
monótono e enfadonho. Todavia, ler é ir mais além quando nos entrosamos na
subjetividade dos vocábulos e viajamos ao sabor do discurso, seja ele de uma
narrador autodiegético (em que o protagonista é quem conta a história),
heterodiegético (narração feita na terceira pessoa) ou homodiegético (narração
realizada por uma personagem secundária, por exemplo).
As vivências e emoções disparam na alma e nos
sentidos de quem lê como se de um baile de palavras se tratasse. Bailar adquire
aqui um sentido conotativo ainda maior se falarmos do Baile da Biblioteca, de Rui Veloso, Jorge Palma, João Gil e Tim
(Grupo “Cabeças no Ar”). Esta é uma excelente música, cuja letra remete para a
ideia de que ler é “bailarmos” com as personagens, com os autores e narradores
que de muito sui generis se nos
apresentam nas inúmeras prateleiras das estantes de bibliotecas à espera que
lhes peguemos e com eles “dancemos”.
Escuta, então, a seguinte música e que esta
interpretação te sirva de mola impulsionadora para mais uma profícua leitura.
Baile da Biblioteca
Cabeças no Ar
Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
Nas estantes da tua sala
Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa
Olha o mestre Gil Vicente
Entre a rainha e o bobo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro
Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar
Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir criaturas
Que amanhã também se dança
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca.
A Quinta-feira dos Pássaros, da autoria de Paulo Assim (nome
artístico de Paulo Carreira), é um livro que retrata, através de um miúdo de 11
anos de idade, a realidade social de uma típica família simples e pobre de
Portugal que viveu os tempos que antecederam o 25 de abril.
Em 2009, o romance foi
galardoado com o Prémio Gaspar Fructuoso, distinção instituída pela Câmara
Municipal da Ribeira Grande.
O autor, Paulo Carreira, nasceu
em 1965, em Porto de Mós, e reside atualmente na Batalha.
Uma vez que Portugal comemora 40
anos de LIBERDADE, não poderíamos deixar de sugerir a leitura desta obra para
registar vivências difíceis vividas num tempo não menos fácil que era o de
antes de 25 de abril; contudo relatadas de um modo sui generis e muito divertido, deixando o leitor muito bem-humorado.
Nicolau, a personagem principal, é um rapaz
que tinha noção de que a mãe era vítima de maus tratos. O rapaz, como é óbvio,
não gostava do pai (bebia e batia na mãe). A avó realizava muitas tarefas duras
apesar da idade e vestia sempre preto (“parecia um corvo”). Entre outros
tópicos abordados, há a referir a atitude retrógrada dos habitantes de
“Algures” por recriminarem a forma como Emília (emigrante - tia da Preciosa) se
vestia.
O facto de a narrativa
apresentar dois narradores, um heterodiegético e outro autodiegético, tornam a
obra ainda mais interessante.
Liberdade, Democracia, Violência
Doméstica, Primeiro amor, Preconceito… são várias das temáticas exploradas
neste livro. Leiam-no! Vão ver que vão gostar…
“Entre a comida e a
parede”
Beatriz
Ribeiro, uma jovem estudante de dezasseis anos da nossa escola, lançou no
passado sábado, dia 29 de março, no salão nobre da Câmara Municipal de Angra de
Heroísmo, o livro “Entre a comida e a
parede”. A jovem terceirense decidiu escrever este livro para despertar
consciências e, assim, poder ajudar todos aqueles que se debatem com a doença
em questão – a Anorexia -,quando a comida é o inimigo.
Neste
livro, a sua autora conta como vencer a anorexia nervosa, uma doença que
atempadamente diagnosticada lhe permitiu dar um volte-face na sua vida. Hoje, no auditório desta escola, foi a
própria estudante que apresentou uma palestra sobre a sua situação de saúde,
alertando os jovens presentes que atentamente a escutaram e absorveram toda a
sua informação relatada na primeira pessoa.
Para
além da leitura do livro, poderás saber um pouco mais sobre o assunto em
questão através da participação da jovem Beatriz no programa Estação de
Serviço, da RTP Açores.