Poema da semana





XXV
 
Uma humidade corrosiva
cinzenta,
quase incolor e gasta
se espalha…
De súbito. Sem odor ou cor…
Pára o som!
E não se esgota neste fio
de silêncio e solidão
aquela humidade longa,
fria
    e corrosiva
de quase incolor podridão.
 
 
Avelina da Silveira in Mas o silêncio fica-me nos lábios, 
Secretaria Regional da Educação e Cultura, Coleção Gaivota n.º 34, 1983
 

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