quando o nome se ajustar
ao pensamento
e a esperança for semente
flor e fruto num só dia
quando no estranho país móvel
o néctar
chover como uma sonata e
nenhumas mãos acenarem o adeus
para os navios
intacta e eterna
estarei sempre sentada
no penúltimo degrau
do cais daquela ilha
Madalena Férin, “Litania
do eterno e do finito” (Prémio Irene Lisboa 1999) in Prelúdio para o dia perfeito, Edições Salamandra
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