O livro da minha vida, por Sílvia Martins

O Dia em Que Te Esqueci é um romance que descreve os sentimentos de uma mulher que luta para esquecer uma paixão idealizada, enquanto a vida lhe vai apresentando outras formas de amor e de amar. Como podemos esquecer alguém que amamos? Segundo a autora, “esquecer é uma forma de morrer, ninguém quer viver a morte ainda vivo”. Esta carta revela-se uma lição sobre os caminhos que é preciso percorrer para alcançar o verdadeiro amor.
Para mim, este foi “o livro da minha vida” pelo simples fato de me identificar completamente com os erros e acertos ditos no livro. Quando o li, estava a meio de um impasse na minha vida. Ou determinadamente esquecia uma pessoa que era muito importante para mim, ou assumia a situação e lutava para ter esta pessoa ao meu lado.
Sei que não tenho a maturidade necessária para dizer o que é realmente o amor, mas na verdade acho que nós, seres humanos, nunca somos suficientemente maduros para podermos dizer o que é o amor. Ao terminar o livro, consegui resolver-me comigo própria e com a outra pessoa. Baseando-me em todas as passagens descritas pela autora, compreendi que, para alcançar o verdadeiro amor, temos de passar por separações e aproximações, deceções e alegrias e, que no fim de tudo, se o amor valer a pena, esses sentimentos não serão em vão.
O livro é nada mais, nada menos do que uma história pela qual todos nós já passamos ou estamos a passar, podendo ser uma lição de vida porque, por um lado, nos ensina que não vale a pena dizer –“Tenho de te esquecer.” pois, para tal, é necessário querer muito, é preciso desistir de amar e, por outro lado, procurar um novo amor para esquecer um antigo também não é solução, o amor não pode ser forçado, tem de acontecer naturalmente.
Em suma, foram, basicamente estas condicionantes que me fizeram considerar O Dia em Que Te Esqueci o livro mais importante que já li na minha vida.
Quanto à minha decisão…resolvi lutar, porque como a própria autora Margarida Rebelo Pinto refere, “esquecer é uma forma de morrer, ninguém quer viver a morte ainda vivo.”.


Por Sílvia Martins, aluna da Turma 2, do 10ºano de esolaridade

Sem comentários:

Enviar um comentário